Em 2014, a EDEM realiza sua 3ª Semana das Ciências.

As outras edições aconteceram em 2010 e 2012. Em todas, o evento envolveu alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio em oficinas, palestras, mesas-redondas, experimentações e outras atividades que contaram com a participação de cientistas de variadas instituições do Rio de Janeiro.

Este ano, o mote do evento é a História da Ciência. A partir dele, cada segmento da escola, com base nas suas especificidades curriculares, selecionou temas, fatos, aspectos, nomes da ciência, para serem trabalhados com os alunos.

Os resultados desse processo serão apresentados na exposição “Ciência, que história é essa?”, que acontecerá no sábado, dia 04 de outubro. 

Nesse dia, a escola estará aberta também à comunidade. 

Acompanhe aqui todas as notícias desse evento!

Uma história de energia!

A Semana das Ciências da EDEM está chegando, cheia de surpresas bem bacanas!

Uma delas é esta da foto, que está sendo feita com muita dedicação pelas turmas: a exposição do 5o ano do Ensino Fundamental, com o título "Uma história de energia", coordenada pela professora Luiza Peralta. Fica no espaço A NATUREZA O HOMEM O UNIVERSO e acontecerá na CAPELA da escola.

Vai ser demais!

ALMOÇO MUSICAL!

Sábado, dia 4 de outubro, é o dia do encerramento da nossa Semana das Ciências (Você já visitou o blog do evento? O endereço é http://semanadasciencias2014.blogspot.com.br/).
Mas o dia não será só de ciência. Será de cultura também! O "Almoço Musical" com Pedro Holanda e Clarice Magalhães será muito legal! Boa música no Teatro Grego, para embalar o ritmo da mostra.

No cardápio, três opções deliciosas:
1 - escalope de filé com arroz à piamontese e batata noisette;
2 - escalope de frango com molho de mostarda, arroz de brocólis e creme de milho;
3 - nuggets com arroz, feijão e purê (prato infantil).

SOBRE MENDEL E A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO

O professor Luiz Andrade, da UFF,  participou das duas edições passadas da Semana das Ciências da EDEM (em 2010 e 2012), conversando com nossos alunos sobre evolução.

Agora, a gente compartilha o filme feito por ele, chamado: "Quem foi que disse: sobre Mendel e a produção do conhecimento".

Assistam... Vale a pena!

DESCOBERTAS, INVENTOS, PARADIGMAS, IDEIAS E CIENTISTAS!

Um pouquinho de tudo que será abordado na nossa 3.a Semana das Ciências, mais precisamente no nosso encontro do dia 4 de outubro!

Estamos preparando a exposição com todo o carinho e a cada dia, ela fica mais e mais interessante. 

Veja abaixo um pouco dos motes de cada área: NOSSO MUNDO, PERSPECTIVAS E INFINITOS, EVOLUÇÃO/TRANSFORMAÇÃO e A NATUREZA, O HOMEM E O UNIVERSO.

Para quem ainda não viu, tem também o mapa do circuito da exposição, bem aqui: O CIRCUITO.

E clicando AQUI você é direcionado para a programação completa do evento.

Leewenhoeck, o inventor do microscópio, na 3a Semana das Ciências da EDEM



CLIQUE AQUI E ASSISTA

Os alunos do 7º ano vão participar de uma Oficina sobre Leewenhoeck, o inventor do microscópio, na 3a Semana das Ciências que a EDEM realiza este ano.
A oficina será ministrada pelo prof. Paulo Colonese, do Museu da Vida (Fiocruz), e abordará o tema "A descoberta dos microorganismos".

O microscópio mudou a forma de ver a vida e é um marco na história da Ciência moderna.
A invenção está completando 340 anos e o NYTimes divulgou esta semana uma animação em homenagem ao cientista.

CIRCUITO DA EXPOSIÇÃO

Criamos um mapa para ajudar vocês a se localizarem durante o circuito da exposição "CIÊNCIAS, QUE HISTÓRIA É ESSA? ". Assim, é possível saber sobre todas as atrações.

Está ficando lindo... Esperamos todos vocês lá!

Desconstruindo a física

Você já ouviu falar em partícula de Higgs? É principalmente sobre ela que o professor José Abdalla Helayël-Neto, pesquisador titular na Coordenação de Física de Altas Energias do CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas) vai dar a aula "A Partícula de Higgs e seu verdadeiro significado em nossa visão da Natureza", no próximo dia 2, para alunos do Ensino Médio, dentro da programação de atividades internas da Semana das Ciências da EDEM.

- Estou muito estimulado para falar sobre ciência com os alunos. Achei excelente a proposta do evento, muito interessante. E a possibilidade de falar com estes jovens é muito boa, muito interessante. Vejo a física como instrumento de ligação com a sociedade - defende o pesquisador, que paralelamente ao seu trabalho de pesquisa e ensino de Física atua também como professor em movimentos sociais na área da Educação em Periferias Urbanas, desenvolve projetos de ensino que visam a formação de jovens cientistas oriundos das classes populares e
também é coordenador Científico do Grupo de Física Teórica José Leite Lopes, ONG voltada para a realização de trabalhos de pesquisa e extensão na inter-relação Ciência-Sociedade.

Para o físico, o jovem de hoje demonstra - dentro da física - interesse por assuntos como a física celeste:
- Mas não é a astronomia, não. É a asfrofísica, a origem da energia do universo. O jovem, apesar de toda a estrutura materialista e do incentivo ao consumo, está carente do abstrato. E a física está longe de ser aquele amontoado de equações. Há ligações com a sociologia e até com a linguística que fazem associações muito necessárias e interessantes. Gosto dessa ideia de desconstruir a física rígida, que os alunos temem - diz o professor, que é doutor em Física pela International School for Advanced Studies in Trieste (SISSA, Itália) e concentra o seu interesse de pesquisa na área da Física das Interações Fundamentais, com foco no estudo das teorias quânticas de campos.

Mas afinal, o que é a partícula (também chamada de Bóson) de Higgs, descoberta em 1964 e com novas informações surgidas em 2012?

- É o começo de tudo. É uma partícula agregadora, surgida logo após ao Big Bang. Sem ela não teríamos a vida e estaríamos vivendo num universo com apenas elétrons e prótons. Acho que a aula vai ser uma ótima troca.

A poesia da notícia

 

Poesia e ciência não têm muitos pontos em comum, certo? Não, errado! Os dois assuntos podem, sim, ter muitas semelhanças. O blog "A poesia da notícia (notícia dá poesia)" é prova disso. Criado pelo músico e publicitário - e ex-aluno da EDEM Thiago David - tem como ideia central fazer - até o dia 31 de dezembro - uma poesia diária a partir de uma notícia do dia. Desde política, País, Tecnologia, até comportamento e claro, ciência.

Publicitário e músico, Thiago ganhou o Prêmio Nacional de Poesia da Ponta Grossa, em 2012. Na quinta-feira, dia 2 de outubro, ele participa da Semana das Ciências no encontro Poesia da Notícia Científica, conversando com alunos do Ensino Fundamental 2. Imperdível!

É circular!

As danças de roda funcionam como instrumento de educação: estimulam a comunicação criativa, o autoconhecimento, a saúde integral, a celebração e a integração.  E a Semana das Ciências vai ser encerrada de uma forma muito especial: com dança. Dança, só, não. Uma grande roda de Dança Circular, que será conduzida por Valeria Rosa Pinto. O evento, que se chama "Unidade e diversidade: uma dança dos povos" tem participação aberta. Segundo a neurociência, estar em círculo ajuda a organizar os hemisférios cerebrais, proporcionando sensação de conexão. etárias. As danças circulares são intergeracionais.

Crédito: Débora Dubner (foto feita no XII Encontro Brasileiro de Danças Circulares em São Paulo)

- As danças circulares estão presentes em antigas tradições de diversos povos de planeta. Elas refletem a necessidade de comunhão da comunidade associada aos diversos momentos da vida e são inspiradas na cultura de vários povos: gregos, judaicos, turcos, escoceses (celtas), africanos, brasileiros (indígenas, regionais, afro-brasileiros), ciganos e indianos. Na roda todo mundo é igual. É um poderoso instrumento de harmonização em grupo. É puro conhecimento do corpo e de ciência - explica Valéria, que é fisioterapeuta especialista em terapias corporais e formada em Dança Contemporânea e Reeducação Motora, além de dar aulas de "Dança Circular" todas as terças-feiras, às 17h30, na EDEM.

Nas Danças Circulares, a pessoa é motivada a estabelecer conexões entre o pensar, o sentir
e o agir de uma maneira dinâmica e participativa.

- A prática da dança proporciona benefícios físicos, mentais e emocionais. Essa experiência amplia o conhecimento, a visão de mundo e a cultura de uma forma em geral, ao reunir danças tradicionais de roda, música, canto, histórias e mitos universais de diversos países. Na dança circular, a unidade vem da roda, uma forma geométrica que simboliza a unidade, sem começo nem fim. Dentro dele as pessoas têm a visão de todos os demais. O círculo é inclusivo e integra, agregra. É possível – e desejável – incluir pessoas de variadas faixas. Nada melhor do que ela para fechar um evento como a Semana das Ciências - explica ela.

Para saber mais, entre no site www.dancacircular.com.br

E sim, estão todos convidadíssimos para a roda!